sábado, 19 de fevereiro de 2011

A semiótica de Charles Sanders Peirce por Júlio Pinto - PUC-Minas






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EXERCÍCIO: Assista aos vídeos e reflita sobre as frases abaixo. Em seguida, desenvolva sua compreensão por escrito, exemplificando: 

1) "A semiótica é um jeito de olhar, perceber e comunicar com o mundo".

2) "A linguagem é composta (sua matéria) por representações abstratas; ou seja por coisas (ideias) que estão no lugar das outras coisas (objetos/ideias) e que não são as coisas (em virtude de estar no lugar delas) por estarem no lugar das quais elas estão". 

3) "A ideia que faço do mundo não é exatamente o mundo. A ideia que faço do mundo é composta por signos do mundo e, portanto, não é o próprio mundo. Ou seja, a minha linguagem sobre o mundo não tem quase nunca que corresponder àquele mundo, mas é uma espécie de mapa desse mundo. O mapeamento é o mundo interno". 

4) "Não há jeito de pensar sem signos (Peirce). Portanto, não podemos estabelecer nenhuma comunicação sem signos".

5) "Quando percebemos o mundo, nós percebemos são os signos. Assim, nossa percepção do mundo não é igual ao mundo".

6) "Cada um vê o mundo de uma maneira".

7) "Nossos signos estão aquém ou além do mundo, nunca igual ao mundo".

8) "No jornalismo sabemos que nenhum relato sobre o fato irá corresponder inteiramente ao fato".

9) "O fato só é verdadeiro no momento em que está acontecendo, depois disso não mais será; passará a ser uma representação".

10) "Só consigo ver aquilo que estou equipado a ver".

11) "O mundo todo não será percebido mesmo".

12) "A percepção está na base da linguagem"

13) "Como percebemos o mundo é o que sustenta nossa incursão nas ideias (semiótica) de Charles Peirce".

14) "Três jeitos de percepções de mundo: 1) sensação indefinida; emoção difusa, fugaz, não reflexiva; o presente que não se capta: "vejo sem saber que estou vendo" (primeireza ou primeiridade); 2) relação de duas coisas: sujeito e passado; condição mínima para existir; há que ter uma relação de coisas para dizer "isso existe", estar perante algo; relação binária que significa estar aqui, estar ali  (secundeza ou secundidade); 3) reconhecer e nomear; operação triádica: objeto, ver (imagem), memória (que interpreta a imagem) = há algo lá fora (objeto), que é visto aqui dentro (imagem) e é comparado com algo já visto anteriormente (significado),  (terceireza ou terceiridade).

15) "Mônadas: qualidades que estão presentes nos objetos (signos), servem para caracterizar os  objetos,  mas estão também presentes em outros objetos. Ela está lá, porém não é o signo. É algo destacável do objeto e que pode estar em outros signos". (a "azuleza", p.ex. céu azul, camisa azul, tela azul).

16) "A linguagem tem um componente de memória. Isso significa 'aquilo que vai ser lembrado' na hora em que o objeto aparecer".


17) "Reconhecer é ver e comparar. É o reconhecer que me ajuda a nomear".


18) "A linguagem só me ajuda a ver o mundo, por que o mundo já foi visto por ela e eu já vi o mundo por ela antes"


19) "O signo visto por mim refere-se a um conceito de algo que interpreto como sendo análogo a minha memória, isto é um outro signo. A memória é o registro de uma representação (algo passado) e podemos ligar uma imagem à uma memória (sistema de signos)".


20) "O símbolo é a convencionalidade. É a memória do nome do objeto junto com a memória do objeto".


21) "Todo conhecimento é uma linguagem".


22) "O mitos são símbolos".


23) "Muito objetos de consumo são consumido por seu valor de símbolo e não por seu valor de objeto"


24) "Toda linguagem, segundo Peirce, é uma linguagem de três".


25) "Toda interpretação se interpõe entre alguém que vê e algo que é visto".




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